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Carta do Moço que ficou em uma gaveta qualquer e não foi enviada à Moça.
Ela esperou...
Cair em si
Djavan
Às vezes parece um tambor
Mas não é tambor nem nada é o coração
Que fica entre a paz e o terror
Quando vejo a sua cara entre as caras da multidão
Logo fico cansado
Como se tivesse estado a correr
Num segundo já me sinto sem uma gota de sangue
Mal consigo respirar, sobreviver
Só Deus sabe o saldo
Creditado ao amor que lhe dou
Se terei sono tranqüilo ou vida sobressaltada
Não sei nada, não sei nada
Olhar pro sol, vencer o mar
Admitir, brigar com o par
Isso é nada
Não ter você, cair em si
Morrer de amor não é o fim, mas me acaba...
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Carta da Moça, que ficou guardada entre tantas folhas em branco do seu caderno...
Ele esperou..
Metade
Adriana Calcanhoto
Eu perco o chão, eu não acho as palavras
Eu ando tão triste, eu ando pela sala
Eu perco a hora, eu chego no fim
Eu deixo a porta aberta
Eu não moro mais em mim
Eu perco as chaves de casa
Eu perco o freio
Estou em milhares de cacos, eu estou ao meio
Onde será que você está agora? ___________________________________________
Tuesday, June 03, 2008
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